Talvez tudo começou no evitar aproximar-me de ti,
Logo à primeira vista
Sabia que todo meu ser
Reagiria ao teu ser.
Qual homem em sã consciência
Deixaria de tentar conquistar teu sorriso,
O cantinho do teu olhar,
O calor de teus braços,
A música que ecoa de teus lábios
E todo teu amor?
Fico a perguntar quase sempre:
Quais as regras do amor?
Se puder assim dizer,
Mas o termo é muito impactante
Cria raízes profundas.
Existem outras vezes
Que gostaria de aventurar-me
E ver o que aconteceria.
Porém, meu coração sente-se aflito
Ao ver a possibilidade de afligir outros.
Malditos os que não sabem amar
E não permitem que outros amem!
Malditos os desejos íntimos do coração do homem
Que deseja a tudo
Sem querer abrir mão de nada!
Malditas as regras desta sociedade
Que moraliza tudo
Para desmoralizar suas "não vontades".
Viva a "liberdade" sem culpa,
Sem sanção, sem a certeza de uma condenação
Pelo viver da forma desejada.
Viva a "liberdade" dos bons costumes,
De desejos recíprocos
Em engrandecer os homens
Com honras e glórias por atributos
De uma vida integra,
De retidão, em acordo com os frutos do espírito,
Longe de toda impiedade e perversão.